O Gabinete de Transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem 57 nomes confirmados. Serão quatro coordenações e 28 núcleos temáticos, divididos em diversos assuntos, como educação, saúde, cultura, segurança pública e meio ambiente.


O primeiro nome confirmado foi o de Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito que coordenará a transição. Na terça-feira (8/11), ele assinou a portaria que instalou o gabinete, em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O local é usado como sede desde 2002, e ficará ocupado pela equipe até a primeira semana de janeiro.


Segundo integrantes da transição, haverá mais de 100 pessoas trabalhando no grupo, desde selecionados até voluntários. O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, afirmou que já indicou 50 nomes, além de 32 não remunerados. No total, 150 pessoas podem ser contratadas, de acordo com a Constituição.




No primeiro escalão do gabinete, ainda há Floriano Pesaro (PSDB) com a coordenação executiva. O ex-deputado foi secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo no governo de José Serra (PSDB) e secretário estadual na gestão de Alckmin e Gleisi Hoffman (PT), com a articulação política. O coordenador jurídico será o servidor Jorge Rodrigo Araújo Messias, conhecido por ser chamado de “Bessias” em um grampo entre Lula e a ex-presidente Dilma.


Rosângela Lula da Silva, a Janja, a futura primeira-dama, será a coordenadora dos preparativos da posse, em 1º de janeiro.


Conselho partidário

Na terça-feira, Alckmin anunciou os escolhidos para o conselho partidário, a ser integrado por 11 siglas, além do PT e PSD. Os representantes serão:Antônio Brito (PSD);

Carlos Siqueira (PSB);

Daniel Tourinho (Agir);

Felipe Espirito Santo (Pros);

Gleisi Hoffmann (PT);

Guilherme Ítalo (Avante);

Jefferson Coriteac (SD);

José Luiz Penna (PV);

Juliano Medeiros (PSol);

Luciana Santos (PCdoB);

Wesley Diógenes (Rede);

Wolney Queiroz (PDT).

EconomiaPérsio Arida, ex-presidente do Banco Central;

André Lara Resende, economista;

Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda;

Guilherme Mello, economista.

ComunicaçãoPaulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações;

Jorge Bittar, ex-deputado federal;

Cesar Álvarez, ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações;

Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos.

Direitos HumanosMaria do Rosário, deputada federal (PT-RS);

Maria Vitória Benevides;

Silvio Almeida, advogado;

Luis Alberto Melchetti, doutor em Economia;

Janaína Barbosa de Oliveira, movimento LGBTQIA+;

Rubens Linhares Mendonça Lopes, setorial Pessoa com Deficiência;

Emídio de Souza, deputado estadual (PT-SP).

Igualdade RacialNilma Mino Gomes, ex-ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos;

Givania Maria Silva, quilombola e doutora em Sociologia;

Douglas Belchior;

Thiago Tobias, advogado coalizão negra;

Ieda Leal;

Martvs das Chagas, secretário de Planejamento de Juiz de Fora (MG);

Preta Ferreira, movimento negro e moradia.

Orçamento, Planejamento e GestãoGuido Mantega, ex-ministro da Fazenda;

Enio Verri, deputado federal;

Esther Duek, economista e professora;

Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal Economia.

Indústria, Comércio e ServiçosGermano Rigotto, ex-governador;

Jackson Schneider, executivo da Embraer;

Rafael Luchesi, Senai;

Marcelo Ramos, deputado federal (AM).




Pequena EmpresaAndré Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do RJ;

Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrae;

Tatiana Conceição Valente, especialista em Economia Solidária;

Paulo Feldman, professor da USP.

MulheresAnielle Franco;

Roseli Faria, economista;

Roberta Eugênio, mestre em Direito;

Maria Helena Guarezi, professora;

Eleonora Menecuti, ex-ministra;

Aparecida Gonçalves, ex-titular da Secretaria Nacional da Violência contra a Mulher.


Metrópoles

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem