"Vivia fazendo postagens delirantes em suas redes sociais e nos grupos da família. Alegava que estava defendendo o Brasil do comunismo e que era perseguida por ser de direita. Só compartilhava fake news e, se alguém a confrontasse, era imediatamente taxado de petista e comunista".
Foi assim que um amigo descreveu a empresária Tatiane Marques, de 41 anos e moradora de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, uma das centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presos após a invasão à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8/1).
Além daqueles que invadiram e depredaram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, também foram presos participantes do acampamento que foi desmontado no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, na capital federal, caso de Tatiane.
Às 11h de quarta-feira, a lista já tinha mais de 700 nomes, entre eles o de Tatiane. A relação foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF), após decisão da Justiça.
BBC News Brasil
Estado de Minas
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