Mandados são feitos no DF e nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo




A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (17) 78 mandados em nove estados e no Distrito Federal contra suspeitos de envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram alvos de vandalismo e depredação em Brasília.


Ao todo, são 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão. Os nomes dos alvos não foram divulgados.


De acordo com informações da PF, os mandados têm a seguinte distribuição:


* Bahia: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão (mesmos alvos);


* Distrito Federal: 2 mandados de busca e apreensão;


* Espírito Santo: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão (mesmo alvo);


* Goiás: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão (mesmos alvos);


* Maranhão: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão (mesmo alvo);


* Minas Gerais: 9 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão (mesmos alvos, sendo que um será alvo apenas de buscas);


* Paraná: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão (mesmos alvos);


* Rondônia: 11 mandados de busca e apreensão;


* Rio Grande do Sul: 3 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão (mesmos alvos);


* São Paulo: 13 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão (mesmos alvos).



'A Justiça', de Alfredo Ceschiatti, foi pichada — Foto: Reprodução/Twitter


Segundo informações preliminares da PF, um dos alvos dos mandados de prisão é a mulher flagrada em foto e vídeo pichando a frase "perdeu, mané" na estátua que simboliza a Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal.


294 seguem presos


Nesta quinta (16), o Supremo Tribunal Federal informou que concluiu a análise das prisões de todos os suspeitos detidos nos dias seguintes aos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios – seja em flagrante, seja nas fases anteriores da operação Lesa Pátria.


Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou os pedidos de liberdade de 86 mulheres e 208 homens que tiveram as condutas consideradas mais gravosas. Com isso, esses 294 suspeitos foram mantidos em prisão preventiva.


A maior parte desse grupo vai responder por crimes graves, como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado.


Por Isabela Camargo e Fábio Amato, GloboNews e TV Globo — Brasília

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem