Protagonismo e sem amarras partidárias. Estes foram os destaques da Chapa 4, “Liberta, Cremepe!”, durante o debate da Rádio Jornal entre os grupos que concorrem para a gestão do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe). A Chapa 4 foi representada pelo médico urologista Misael Wanderley no debate que aconteceu nesta segunda-feira (17/07).
Durante uma hora de programa, mediado por Natália Ribeiro e com participação da titular de saúde do JC, Cinthya Leite, os candidatos tiveram tempos iguais para apresentarem as ideias das chapas e debater o futuro do Cremepe em caso de vitória nas eleições marcadas para agosto.
“A nossa chapa representa a renovação, é uma chapa plural, sem nenhum viés político. Nós, inclusive, sempre fazemos questão de pontuar que não devemos misturar as coisas (medicina com política), o que deixamos bem claro nas propostas.Também temos representantes de Recife até a região do Alto Sertão, que é uma das nossas propostas, a interiorização do Cremepe”, destacou Misael Wanderley.
Ao todo, a Chapa 4 tem 40 propostas, uma para cada candidato ao conselho, mas o ponto principal levantado durante o debate foi a proposta de mudança, na prática, já que as chapas concorrentes contam com inúmeros candidatos que são ou já foram da situação em determinado momento.
“É uma chapa de oposição, não é uma chapa de continuísmo, por isso, acreditamos principalmente na renovação, em uma retomada no olhar mais atencioso para o médico e para a medicina. Acreditamos que o Cremepe pode reassumir o protagonismo que tem perdido ao longo do tempo. Temos propostas muito profícuas para o exercício da medicina, valorizando sobretudo o princípio hipocrático da medicina”, falou Misael para todo Pernambuco.
As eleições para a composição dos conselheiros do Cremepe para os próximos cinco anos ocorrem nos dias 14 e 15 de agosto. Todo o processo eleitoral será realizado pela internet, entre 8h e 20h nos dois dias. No entanto, é necessário realizar uma atualização cadastral no site do Conselho Federal de Medicina, até o dia 7 de agosto. Para médicos, a votação é obrigatória, mediante multa.
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